quinta-feira, 27 de maio de 2010

HELI TRAINER




Vi o link hoje.

O HELI TRAINER parece um desdobramento natural do KUKA 4D (um Robocoaster anabolizado), que, por sua vez, é um descendente do SUPRA.

Aprender a pilotar em um KR 500 deve ser MESMO menos perigoso do que em um helicóptero de verdade. Além disso, a experiência proporcionada pelos graus de liberdade (como odeio esse termo) deve ser mesmo bem mais próxima do real do que aquela proporcionada por simuladores mais tradicionais.

Uma coisa que acho engraçada nisso tudo: os robôs industriais foram criados justamente para EVITAR o contato de seres humanos com determinadas atividades. Mas isso se resumia a atividade fabril. Como outras tecnologias, a robótica [industrial] acabou extrapolando muito seu escopo inicial.

Gostaria ver a cara de George Devol recebendo uma notícia dessas.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

IMPRESSÕES

Primeiro, assista o vídeo:



É engraçado perceber as impressões que pessoas de fora da área tem de coisas que, bem, deveriam ser triviais pra quem vive disso.

Algumas semanas atrás, Carlos Cardoso, do site Meio Bit, postou o vídeo aí de cima e teceu algumas considerações a respeito.

O texto do Cardoso derivou para outra direção, mas ficando por aqui, no nosso mundinho, fazer o que está no vídeo é "relativamente" (notaram as aspas?) fácil.

Embora apenas suas irmãs mais novas TrueMove e QuickMove tenham sido citadas, o pulo do gato é uma ferramenta da ABB chamada MultiMove, que permite que vários braços mecânicos sejam coordenados pelo mesmo controlador.

Outros cachorros grandes, como KUKA e FANUC tem recursos similares.

Resumindo muito a história, estamos vendo três equipamentos diferentes fazendo movimentos sincronizados mas, do ponto de vista da programação, há apenas um equipamento.

O programador deve definir os TCPs individuais e um Base Frame que será comum aos três robôs. Depois é, bem, programar. E provavelmente, tanto a definição dos TCPs e Base Frames como o programa em si foram criados, testados e retestados no RobotStudio.

Claro que isso não tira o sense of wonder do vídeo. A mim, continua impressionante do mesmo jeito.

E afinal, vendo por outro lado, o que pode ser REALMENTE engraçado são as impressões que nós, que somos da área e achamos isso normal, deixamos de ter.