Mostrando postagens com marcador braço mecânico. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador braço mecânico. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 8 de novembro de 2011

GLOBAL VILLAGE CONSTRUCTION SET

Meio sem querer, acabei esbarrando, nesse projeto pra lá de interessante.

http://opensourceecology.org/gvcs.php

Como já está explicado no site, o objetivo dos caras é bolar, construir e depois disponibilizar os projetos de 50 equipamentos industriais que eles consideram indispensáveis para a manutenção de uma pequena  civilização com um grau mínimo de conforto.

E o que isso tem a ver com a gente?

Bom, entre os 50 equipamentos, há a proposta de se construir um robô industrial. Até agora os caras já conseguiram construir 8 das 50 máquinas (o robô AINDA não está pronto).

Esse vídeo [em inglês] explica melhor o conceito:



O projeto é mantido através de doações.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

FALECEU GEORGE DEVOL

É uma lástima que esse blog esteja saindo da inatividade para dar uma notícia dessas, mas vamos lá:

Se foi Karel Capek que criou o conceito de trabalhador autômato e popularizou o termo e robô (que, segundo o próprio, foi criado por seu irmão), foi George Devol quem colocou a idéia em prática.

Infelizmente, hoje recebi um link - enviado pelo colaborador honorário Carlos Morevi - com a notícia do falecimento deste último.

Entre outras coisas, Devol criou o Unimate (essa coisa esquisita que serve de avatar para nossos perfis no Blogger, no Twitter e no Friendfeed), que foi o pontapé inicial no campo que hoje conhecemos como robótica industrial.

Ele tinha 99 anos e faleceu na última quinta-feira, dia 11/08/2011.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

PUNCH LINE

Dia desses meu chapa digital @morevi me enviou esse link.

Se você não está a fim de ler todo o artigo, quebro seu galho: pesquisadores eslovenos estão fazendo testes para tentar ensinar a robôs industriais qual seria o limiar de dor de um ser humano.

O método?

Um samaritano prende o braço em um dispositivo para que um robozinho Epson (um Pro Six PS3, presumo) possa golpeá-lo, lançando mão (hihihi) de dois tipos de ferramentas e várias intensidades de força diferentes.

Se eu concordo com o Morevi que esse experimento específico não é lá muito brilhante e, mais cedo ou mais tarde, VAI dar merda (Ig Nobel? Darwin?), por outro lado também tenho certo apreço por esse tipo de iniciativa - na qualidade de alguém que já foi alvejado mais de uma vez por robôs industriais com payloads que vão de 200kg para cima. Para efeito de comparação, o payload do robozinho do experimento deve estar entre 2 e 5kg.

Robôs industriais já contam com sistemas de verificação de sobrecarga. Mas, nos robôs atuais, a sobrecarga é detectada quando ocorre excesso de torque nos motores das articulações. O excesso de torque, por sua vez, ocorre devido à picos de corrente não previstos, que podem surgir quando os motores precisam de uma corrente maior do que a calculada para aquele trecho específico do programa, ou quando o motor tenta se movimentar e não consegue, porque colidiu com um obstáculo. Normalmente esse "obstáculo" é(ra) um outro robô ou algum outro equipamento que também está confinado dentro da célula, junto com o robô.

Como é dito no final do artigo, não sei se o "limiar de dor" seria uma maneira correta de ensinar aos robôs qual seria o momento de pararem, justamente por - até determinado ponto - ser uma coisa meio subjetiva. Além do mais, o problema tem uma faceta jurídica. O X da questão não é golpear um ser humano de maneira que ele possa suportar (e voltar para te processar depois), mas NÃO golpear um ser humano, em hipótese alguma.

Para mim, a tecnologia ideal seria um híbrido entre o ABB SafeMove e a SawStop.

ABB SafeMove



SawStop



A primeira controla a velocidade e aceleração (e consequentemente, a força) dos robôs baseada em monitoramento visual. A segunda é ativada com a capacitância do corpo humano.

Evidentemente, há percalços técnicos.

Confiar apenas em câmeras pode até ser uma alternativa viável em locais livres de splashs de solda, gases ou outras substâncias que possam danificar as lentes. Contudo, o segmento que mais utiliza robôs industriais (ainda) é a indústria automobilística, principalmente nas áreas de montagem de carrocerias, onde o ambiente costuma ser mais bem mais agressivo do que aquele apresentado no vídeo da ABB.

Em contrapartida, detectar a capacitância específica do corpo humano - em meio a soldas e outros tipos de ruídos eletromagnéticos - é algo que só pode ocorrer em distâncias muito pequenas. E não sei se essa distância seria suficiente para a frenagem de um braço mecânico de mais de 1 tonelada se movendo a 2 m/s.

Há também que se perceber que há uma diferença de objetivos entre o estudo do pessoal da Universidade de Ljubljana e a tecnologia da ABB, que tem contrapartes similares em outros fabricantes.

Em fábricas e outros empreendimentos que façam uso maciço de equipamento automatizado, a integridade do ser humano já é muito bem protegida, por um princípio até simples: o isolamento.

Humanos e robôs NUNCA dividem o mesmo espaço enquanto estão trabalhando. Como pode ser visto no início do vídeo da ABB, quando alguém entra na área de trabalho do robô, algum dispositivo (seja uma grade, uma janela, uma barreira ótica ou um scanner) faz com que o equipamento pare imediatamente, retornando à atividade apenas quando a pessoa está em uma condição segura. E essa pessoa só pode reativar a célula através de determinados mecanismos, que estão localizados fora da área de trabalho do robô.

Tecnologias como o SafeMove visam, antes de tudo, otimizar o processo produtivo, reduzindo necessidade de espaço, gasto de material para construção das células e tempo para restabelecimento do ciclo automático.

Já estudos como o do robozinho "invocado", mesmo que por vias tortas, tentam garantir ainda mais a segurança das pessoas.

De qualquer maneira, a interação homem-máquina já é um assunto antigo no ramo da automação, e dentro em breve devemos ouvir falar de outras soluções interessantes.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

CABEÇA VAZIA...

...oficina do capeta.

O post do BotJunkie já é auto-explicativo, mas destaco o trecho abaixo, com grifo meu, que me soou especialmente engraçado.

It’s an industrial robot, in an industrial setting, and you get the sense that it might be neglecting its duty as boxes pass it by in the background while it’s groovin’ out.

O vídeo, aliás (que nem é tão engraçado assim, vai):



E que atire o primeiro Teach Pendant o robotista que nunca fez nenhuma gracinha do tipo enquanto não tinha ninguém olhando.

Move it!

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

ROBÔ TWITTEIRO #IN


Se até bebês que ainda não saíram das barrigas das mães e plantas podem twittar, por que não um robô industrial?

O engenheiro de software Matt Thorne desenvolveu uma aplicação usando um ABB (não consegui identificar o modelo do braço mecânico) com um controlador IRC5.

Em um evento no próximo domingo (12/09/10), todas as DMs enviadas ao perfil do robozinho (@scribblybot) serão escritas em uma lousa, e em seguida retwittadas ao seguidores do perfil.

O próprio autor reconhece que essa talvez não seja uma das aplicações mais úteis do universo, mas ela é interessante porque mostra algumas possibilidades do equipamento que muita gente sequer sonha existirem.

Matt prometeu detalhar o seu trabalho após o evento, mas aqui há uma galeria (provisória) de fotos onde dá para se ter uma ideia do que virá.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

AUTOMATION BECOMES EASY

Pelo menos, é o que diz o novo site da KUKA (que já está no ar já há uns meses, devo dizer).
 
Lembra que eu queria mais informações a respeito da nova geração de robôs do fabricante alemão? 

Pois é, me esqueci de procurar no lugar mais óbvio. Na verdade, tanto o site como o termo são a bandeira da KUKA para um suposta reinvenção da robótica industrial.

No site há uma seção chamada the new product generation, onde estão os quatro pilares da nova linha da KUKA.

Obviamente, meus comentários serão baseados apenas no que pude ler nos press releases e pelas internets da vida, portanto, não espere muita profundidade ou acuidade técnica, certo?


Sucessora da série de braços mecânicos 2000. Mais compacta e mais rápida, segundo o fabricante. Contudo, o payload máximo é de 300 kg, então presumo que os KR 350, 500 e 1000 continuarão na ativa.

Ponto positivo: tanto a base quanto o flange tem os mesmos tamanhos e furações das séries anteriores, o que possibilita a substituição de robôs antigos por esses em linhas já construídas, sem maiores traumas.
 
Pelo que vi na ilustração 3D apresentada no site, o robô tem um motor a menos no manípulo. Ainda estou tentando entender como isso funciona.



O sucessor do (V)KCP. Vendo um vídeo e as fotos tive a impressão de que ele é MAIOR que seu antecessor, e não sei até onde acho isso vantajoso.

Embora na Europa, no Japão e nos Estados Unidos se façam programas offlines mágicos que quase não precisam de ajustes manuais (pelo menos é o que dizem as lendas), no restante do mundo ainda é necessário que um peãozinho (no caso, eu ou você) faça a programação através de um destes, o que implica ficar manuseando-o o dia inteiro, e quanto maior, pior. 

Segundo o press release, o bicho pesa 1 kg

Em compensação, as teclas de função e hotkeys deram lugar a uma interface touchscreen que foi, segundo os próprios, baseada no hype em cima do iPhone e do iPad.


Há também uma porta USB que permite que os programas sejam descarregados diretamente no smartPAD, além de um recurso que já foi comum antigamente mas não estava sendo tão utilizado: o hot-plug. Isso significa que o smartPAD pode ser desconectado e reconectado a um robô que esteja em funcionamento, e o mesmo VAI continuar funcionando.
 
KR C4
 
 

Como devoto do Pinguim, ainda não entendi direito o que significa o termo non-proprietary hardware nesse contexto, mas a KUKA afirma que eliminou hardware de terceiros, substituindo por hardware comum ou por soluções via software.

 
 
Depois da esticada que deram no KR C2, o KR C4 volta a encolher. Vendo pelo lado do layout isso  é bom. Mas gostaria de saber como está distribuído o hardware dentro do controlador. Qualquer um que já teve que sacar uma PM6 de um KR C1 espremido entre grades deve ter as mesmas dúvidas que eu.

 
 

O KUKA.WorkVisual é uma solução tudo-em-um, que junta em uma única ferramenta vários recursos anteriormente disponíveis em softwares diferentes.

Segundo o site, com ele é possível programar, configurar e comissionar o robô, além de fazer declarações do imposto de renda (apenas pessoa física).

Há ainda uma seção chamada Developer's Diaries, com um monte de vídeos curtinhos (a maioria em alemão), dando mais detalhes dos produtos.

P.S.: há pouco tempo o site oficial da KUKA liberou um resumo das novidades aqui.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

RUN TO THE HILLS!



O nome científico desse cara aí em cima é SDA10D mas, para os amigos, ele é conhecido com Dexter. 
Tem perfil no Linkedin, fan page no Facebook, e quando vi um parente próximo fazendo hamburgueres numa feira japonesa uns anos atrás, até achei a família simpática.

Mas na última semana meu amigo Luiz Antonio me enviou o link para o vídeo abaixo, e ver nosso amigo Dexter montando um objeto *maior* me deu um puta aperto no coração.

Se liga:



Por que, de cadeiras para um Cyberdine T800 é um pulinho. Cê sabe, né?


(mais fotos aqui)

Outro carinha que, a primeira vista parece inofensivo é o youBot, da KUKA. 



Vendo asim, parece até bonitinho.

Mas imaginem quando ele crecer, ficar do tamanho de um TITAN e for colocado em cima de um omniMove turbinado!

Sim, sim, eu sei que já postei por aqui mesmo um vídeo de robôs industriais montando outros robôs industriais, mas a imagem mental evocada por um equipamento confinado dentro de uma célula é bem diferente da de equipamentos que começam a se parecer mais com você ou que podem te perseguir enquanto você GRIIIIIIIIITTTTTTAAAAA!!!

E isso porque tô falando só de coisas que JÁ estão no mercado. Pode começar a ter pesadelos essa noite.

[PARA OS DESAVISADOS: as notícias são reais, os comentários são brincadeira]

quarta-feira, 16 de junho de 2010

KR C4

Agora a KUKA anunciou oficialmente o novo controlador KR C4 (assim como os novos braços mecânicos QUANTEC). Já tinham dado uma palhinha num anúncio anterior, mas não tinha citado nominalmente os indivíduos.

Pelo novo press release, além de ser altamente escalável, depender menos de terceiros por contar com mais tecnologias abertas, integrar um sistema safety e ter um modo de hibernação que pode economizar 90% da energia, o KR C4 também cura frieiras e coloca você para dormir, com direito a beijinho de boa-noite.

[Os dois últimos features são BRINCADEIRA, certo?]

Aparentemente, nosso velho amigo KCP também está com os dias contados, sendo substituído pelo KUKA Smartpad, que tem interface touchscreen e uma porta usb que permite carregar e descarregar os programas no próprio Smartpad.

Entretanto, ainda não consegui encontrar nenhuma especificação mais detalhada. Se algúem souber de mais informações, dê a letra aí nos comentários.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

HELI TRAINER




Vi o link hoje.

O HELI TRAINER parece um desdobramento natural do KUKA 4D (um Robocoaster anabolizado), que, por sua vez, é um descendente do SUPRA.

Aprender a pilotar em um KR 500 deve ser MESMO menos perigoso do que em um helicóptero de verdade. Além disso, a experiência proporcionada pelos graus de liberdade (como odeio esse termo) deve ser mesmo bem mais próxima do real do que aquela proporcionada por simuladores mais tradicionais.

Uma coisa que acho engraçada nisso tudo: os robôs industriais foram criados justamente para EVITAR o contato de seres humanos com determinadas atividades. Mas isso se resumia a atividade fabril. Como outras tecnologias, a robótica [industrial] acabou extrapolando muito seu escopo inicial.

Gostaria ver a cara de George Devol recebendo uma notícia dessas.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

VIRTOBOT



Num artigo recente do site da revista inglesa New Scientist, li sobre o Virtobot (que, sabe-se lá porque, é chamado de VirtIbot durante todo o texto).

O Virtobot é um dos alicerces de uma técnica que vem sendo paulatinamente adotada na medicina legal de alguns países: as virtópsias.

A virtópsia consiste em três etapas:

Primeiro, um robô industrial escaneia o corpo da vítima com uma câmera capaz de gerar um modelo 3D da superfície do mesmo.

Depois, o corpo é posto dentro de um tomógrafo computadorizado, que, através de raios-X, gera imagens do interior.

Por fim, amostras de tecido e fluídos são coletadas através de biópsias feitas com agulha.



Isso evita que o corpo sofra maiores danos - o que pode ser desconcertante para algumas famílias (obviamente, isso se aplica apenas a mortes não violentas). Também há um ganho de precisão no processo. Por último - e, talvez, o motivo mais importante - avirtópsia é gravada e pode ser consultada o número de vezes que for necessário, por diversos patologistas diferentes.

A princípio, não há diferença gritante entre o Virtobot e algumas aplicações utilizadas na indústria, como medição a laser ou sistemas de visão.

O texto deixa bem claro, mas é sempre bom lembrar: o Virtobot é um robô industrial normal, e não um desses robôs-cirurgiões que estamos cada vez mais acostumados a ver por aí.

Um robô-cirurgião é uma extensão das mãos do médico que o opera. Ele não trabalha através de programas ou rotinas, ou seja, ele só se movimenta quando o médico ordena. É uma ferramenta para dar mais precisão às mãos do cirurgião.

Já o Virtobot, após ter definidos alguns pontos de calibração, trabalha sozinho, executando trabalhos repetitivos, como seus primos da indústria.

De qualquer forma, fiquei curioso para saber mais detalhes sobre o robô utilizado.

Abaixo há um vídeo de 30 segundos - que pode ser desconcertante para alguns - onde se mostra a virtópsia do crânio de uma vítima de suicídio.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

MOTOMAN VS50



Descobri recentemente esse modelo da Motoman. O que chama a atenção é o fato dele ter um sétimo eixo no próprio braço mecânico. Normalmente, robôs articulados têm no máximo 6 eixos. Quando esse número é maior, significa que o robô tem eixos externos (servo guns, trilhos, mesas, etc).



A carga útil do robô é pequena (50kg) e, aparentemente, existem pinças de solda (servo guns) específicas, mas o design compacto e o eixo adicional criam possibilidades de montagem interessantes.