Tava demorando.
Embora a fonte desse post não se relacione exatamente à robótica industrial, se "a moda pega", com certeza o setor será um dos primeiros a implantar isso.
Já é relativamente comum ter robôs ligados em sistemas de supervisão (através de redes Ethernet, por exemplo), que possibilitam tarefas mais corriqueiras como o monitoramento de status, a administração de backups ou pequenas modificações em programas e arquivos de configuração.
Entretanto, no contexto industrial, deixar todo o processamento dos robôs sendo executado remotamente pode acarretar uma série de problemas. A internet, mesmo nos países desenvolvidos, ainda é um meio instável para os padrões industriais. Pelo menos por enquanto.
Um meio termo seriam linhas robotizadas com controle centralizado. Em vez de uma cpu por equipamento, uma grande cpu localizada nas dependências da fábrica faria às vezes de cérebro da robozada.
A sabedoria popular diz que botar todos os ovos dentro da mesma cesta é perigoso. Entretanto, como o pessoal de TI já está careca de saber, sistemas redundantes (clusters, RAIDs, etc) costumam ser uma boa solução.
De qualquer maneira, em uma linha convencional, quando um robô pára, o restante da linha fica inoperante, visto que, até por motivos econômicos, muito raramente as mesmas são projetadas com meios alternativos, e em muitos casos é difícil fazer um robô assumir as funções de outro.
Entre as vantagens comentadas no artigo, o barateamento do hardware seria o mais interessante para as indústrias manufatureiras.
Uma base de dados mútua também seria interessante, mas duvido muito que fabricantes e fábricas estivessem dispostos a compartilhar informações que invariavelmente são consideradas segredo industrial.
(fonte: GetRobo)